Sumário ou resumo: |
A mundialização de economia e as novas formas de organização da produção criam um cenário de desvaloriazação e uniformização "por baixo" da qualidade de trabalho e do emprego, que só é possível inverter se houver a capacidade de transformar as principais instituições de sustentação da competitividade de um país. O autor refere, em particular, as escolas, instituições de formação, investigação e desenvolvimento, as empresas e o sistema de protecção social. É neste quadro global que se coloca a questão da inserção dos jovens na vida activa, questão que é equacionada em torno de três aspectos pricipais. Em primeiro lugar, e segundo o autor, o problema maior não é tanto o do desemprego, como o das condições de emprego que são oferecidas; em segundo lugar refere-se o efeito perverso dos apelos ao consumo de estruturação das estratégias dos jovens face ao mercado de trabalho; e, finalmente, é sublinhando o papel da escola e das instituições de formação na produção permanente de competências adequadas à oferta de emprego e, por essa via, na construção da "igualdade de oportunidades". |