Sumário ou resumo: |
Analisa-se a gestão intercultural propondo-se um modelo de análise de complexidade das diferenças culturais. Em países que combinam uma elevada necessidade de controlar a incerteza e uma elevada distância hierárquica, como é o caso de Portugal e França, a expectativa é a de encontrar organizações simultaneamente centralizadas e com estruturas mais pesadas. Neste caso cada um terá um lugar estabelecido na estrutura hierárquica interagindo de acordo com as regras pré-estabelecidas. Quando só nos últimos anos, pela abertura da nossa economia ao exterior, pela intensificação dos processos de cooperação entre empresas portuguesas e estrangeiras, os nossos gestores estão naturalmente mais expostos a modelos e práticas de gestão oriundos de outros contextos sócio-culturais e económicos dominantes. Este contacto intensificado com esses modelos pode trazer valor apresentado ao desenvolvimento da gestão em Portugal. No entando, não podemos esquecer que um modelo ou prática de gestão que é apropriado numa cultura não é necessariamente apropriado e eficaz na nossa. |