Sumário ou resumo: |
Numa altura de profundas transformações a todos os níveis, desde sociais a tecnológicos, os trabalhadores no activo e as empresas sentem necessidade de garantir a permanente actualização das suas competências. A formação a distância parece poder uma das respostas. Nesta obra procura-se saber se, a curto ou médio prazo, parte significativa dos activos portugueses poderá fazer a sua formação contínua em regime de ensino a distância e em que condições é que isso poderá ocorrer. Para dar resposta a esta questão, analisa-se numa 1ª fase a situação das qualificações de base da população portuguesa, bem como as tendências de evolução nos próximos anos. Igual análise se faz, também, quanto aos níveis de literata informática existente. Identifica-se e analisa-se ainda a actual estrutura de formação base ao nível do ensino secundário vocacional e da sua capacidade de aumentar as respostas a este nível de qualificações. Numa 2ª fase faz-se a análise da evolução dos sistemas de formação a distância e da influência que as novas tecnologias da informação e comunicação lhes trouxeram. Identificam-se e caracterizam-se os operadores mais importantes existentes em Portugal. Estudando-se rês casos distinto e complementares de instituições de formação que utilizam regimes de formação a distância, nomeadamente o "Centre National d'Enseignement à Distance" de França, a "Open Learning Foundation/Open Learning Company" do Reino Unido e o "PROFISSS - Projecto de Formação Inicial qualificante para a Solidariedade e Segurança Social" de Portugal. As conclusões dos estudos de caso, associadas às evidências encontradas na fase anterior, dão origem às conclusões, materializadas por um conjunto de constatações e da proposição de vários cenários organizativos para possível enquadramento do mercado da oferta do ensino e formação a distância em Portugal. |