Resumo de autor: |
No início do século XXI, a Administração pública é compelida a sofrer um processo de modernização decorrente das pressões da sociedade do conhecimento e de uma economia globalizada. Embora sejam distintas as propostas para a reforma do sector público, todas apresentam como nuclear a vertente comportamental. Desta forma, o desenvolvimento de uma formação comportamental integrada e consequente poderá construir-se como uma das variáveis determinantes na mudança das atitudes e dos comportamentos, tanto para dirigentes como para funcionários. Optou-se por utilizar o método descritivo, com recurso a uma componente explicativa no intuito de se aprofundar a questão do papel da formação comportamental no contexto da reforma administrativa em Portugal.. Depois do apuramento e análise dos dados concluiu-se que a excessiva centralização do INA (Instituto Nacional de Administração), uma avaliação insuficiente e inoperante da formação, a ausência de diagnósticos de necessidades de formação formalizados e de centros de formação diversificados ou a diminuta participação dos Serviços Cliente na gestão de todo o processo de formação, constituem disso prova. Deve pois ser repensada no futuro próximo a articulação entre o INA e os Serviços Cliente. |