Dirigir. - Lisboa. - Nº 43 (Maio-Junho 1996), p. 3-9
Sumário ou resumo:
A flexibilidade organizacional exige mais educação e formação, pelo que os entendedores tenderão a proporcionar aos empregados mais formação e qualificação adequadas à gestão de situações de trabalho. Este artigo aborda algumas variantes conceptuais do termo flexibilidade: flexibilidade do tempo de trabalho; flexibilidade do salário; flexibilidade do emprego; flexibilidadeda organização.
Face ao novo paradigma técnico-económico, emergente da "destruição criadora" que segundo o autor, caracteriza o período que hoje vivemos, a formação profissional assume-se como uma medida estratégica determinante para a mudança nas organizações e para o desenvolvimento social do País.
O presente trabalho parte do pressuposto de que a empresa é uma das instituições centrais da sociedade, evidenciando autonomia suficiente para produzir efeitos no sistema social global e constituindo um campo potencial de mudança como espaço de sociabilização num quadro estratégico socioeconómico. Assim, a hipótese central é a de que a formação constitui um núcleo estratégico face ao paradigma técnico-económico emergente que exige a produção de múltiplas competências técnicas e organizacionais.
Organizações e Trabalho. - Lisboa. - ISSN 0871-4835. - Nº 3-4 (Dezembro 1990), p. 51-58
Sumário ou resumo:
Em face da integração de Portugal na Comunidade Económica Europeia e da modernização económico-social subjacente a tais processos, reflete-se sobre as implicações de ordem iminentemente cultural e sócio-organizacional das empresas e do País. A inserção de Portugal no espaço comunitário pressupõe o abandono do modelo clássico baseado num baixo nível salarial e numa mão-de-obra pouco qualificada, em favor de um modelo de especialização centrado na inovação tecnológica e na valorização dos recursos humanos. Importa colocar o homem no centro das coisas para a protagonização dos processos de mudança organizacional, perspectivando um modelo de desenvolvimento integrado dos sistemas técnicos, sociais e culturais das nossas organizações.
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