Sumário ou resumo: |
O autor ao debruçar-se sobre o papel do Director do Pessoal do ano 2000 decidiu basear a sua análise num inquérito cuja população inquirida pertencia a uma turma de pós graduação em getão empresarial a quem pôs as seguintes questões: onde está o director de pessoal simultaneamente dialogante e firme nas suas convicções? Onde está o director de pessoal persistente na sua missão e obstinado a levá-la para frente? A actual situação em que se reduz a gestão das empresas aos aspectos meramente económicos e financeiros e que tem como objectivo exclusivo e único a redução de custos, passando esta pela redução de efectivos, não é mais do que uma moda que desaparecerá. Druker fala da importância primordial do desempenho económico, mas não deve esquecer a responsabilidade da empresa perante a comunidade envolvente e sociedade em geral. Ora esta perspectiva aponta para uma postura da empresa perfeitamente antagónica daquilo a que assistimos hoje em dia no nosso país. Como habitualmente estamos uns anos atrasados, acreditamos que no ano 2000 algo se terá alterado, e que as empresas saberão transformar os problemas de hoje em oportunidades do amanhã. Se tal acontecer, a função Recursos Humanos reganhará uma importância acrescida, que nos levará então a acreditar na resposta de um dos inquiridos do nosso "estudo" que dizia que a função RH "se tornará na função estratégica por excelência, e terá a segunda posição na hierarquia imediatamente a seguir à gestão do topo". Para que tal aconteça é fundamental que a partir de hoje os directores de Recursos Humanos se transformem e surja o director de pessoal fomentador da crítica, incomformista, escultor de um novo perfil cultural interno, que elimine vícios profissionais e sociais perniciosos. |