Reflexões sobre o modo como é aplicado o modelo de formação em alternância em Portugal. Modelo inspirado no sistema dual de formação alemão, mas ao ser apropriado por Portugal encontrou um quadro adverso dado que vai coexistir com a ausência de tradição de formação empresarial e a não implementação a partir de escolas especializadas no trabalho com jovens. Assim, o sistema de aprendizagem, para se manter como um sistema de formação com vitalidade e relevância criou condições de subsistência quer com o voluntarismo de instituições públicas, quer com o desempenho das equipas formativas. Face ao balanço da situação actual, o autor dá várias sugestões que pretendem ser um contributo para o desenvolvimento no sistema de aprendizagem de um modelo português de formação em alternância, pensando nos condicionalismo existentes em Portugal.