Assiste-se hoje a uma integração entre o campo da formação e das situações de trabalho, ou seja uma formação centrada nos locais da prática onde se constroem soluções e definem projectos. Neste contexto o auto baseia-se num projecto do Departamento dos Recursos Humanos da Saúde designado "Ensino de Enfermagem: processo e percursos de formação". O projecto englobou enfermeiros docentes e enfermeiros dos contextos onde se prestam cuidados de enfermagem, através do desenvolvimento de parcerias intra e interorganizacionais. Com este trabalho de formação procurou-se induzir os enfermeiros a reconhecerem os seus próprios saberes. Nesta perspectiva, a formação baseou-se fundamentalmente numa lógica de transformação da experiência, em vez de optar por acções de formação programadas e destinadas a suprir as carências. A reflexão de determinados comportamentos e atitudes é fundamental para compreendermos as dificuldades e tentarmos superá-las. A partilha de conhecimentos e de sentimentos possibilita a uniformização do trabalho em equipa e consequentemente a coesão e união da mesma.