O sistema de Observação dos Percursos de Inserção dos Diplomados do Ensino Superior (ODES) resulta de um protocolo celebrado em 1998 entre o Ministério da Segurança Social e do Trabalho e o Ministério da Educação. O 1º Inquérito de Percurso aos Diplomados do Ensino Superior no ano 1994/95 foi realizado no 3º trimestre de 2001, junto de uma amostra de 10.000 diplomados de todas as áreas de formação que obtiveram o diploma no referido ano. O questionário concebido desenvolveu-se a partir de um modelo analítico que contempla 4 dimensões: a origem social, a trajectória escolar, o percurso profissional e as representações e expectativas destes diplomados em termos do seu percurso educativo e profissional. O 1º inquérito de percurso dirigiu-se aos diplomados das instituições de ensino superior (universidades e institutos politécnicos, públicos e privados) de todo o território nacional. A informação foi obtida através de uma entrevista realizada telefonicamente, sendo os indivíduos questionados retrospectivamente sobre a sua situação em diferentes momentos de referência. Foram utilizados os conceitos e designações harmonizadas a nível internacional sobre actividade, emprego e desemprego. A classificação das áreas de estudo seguiu a Classificação Internacional Tipo Educação (CITE). A taxa de resposta face à amostra foi de 97,8% sendo que os dados da resposta inferidos para o universo.
O sistema de Observação dos Percursos de Inserção dos Diplomados do Ensino Superior (ODES) resulta de um protocolo celebrado em 1998 entre o Ministério da Segurança Social e do Trabalho e o Ministério da Educação. O dossier metodológico que aqui se apresenta surge de um trabalho que visa recolher, produzir e analisar informação sobre o período de transição para a vida activa dos diplomados do ensino superior. O 1º Inquérito de Percurso aos Diplomados do Ensino Superior no ano 1994/95 foi realizado no 3º trimestre de 2001, junto de uma amostra de diplomados de todas as áreas de formação que obtiveram o diploma no referido ano. O questionário concebido desenvolveu-se a partir de um modelo analítico que contempla 4 dimensões: a origem social, a trajectória escolar, o percurso profissional e as representações e expectativas destes diplomados em termos do seu percurso educativo e profissional.
Desde o princípio da década de 90 que se tem registado em Portugal uma proliferação de estudos sobre os problemas da formação profissional de base sectorial e de diversas metodologias. Centram-se nos sectores tradicionais da economia portuguesa (vestuário, têxtil, etc...).
Desde 1996 que em Portugal se assume uma política de intervenção, com efeitos sobre o sistema de formação e de uma oferta formativa de qualidade. O INOFOR veio desenvolver certos projectos que têm como objectivo reorientar o sistema de formação profissional fornecendo informação sobre a transformação das qualificações e das competências e as necessidades de formação que daí decorrem.
O enquadramento e definição institucional do Instituto para a Inovação na Formação - INOFOR, focaliza-o como parceiro no desenvolvimento das capacidades das pessoas e das organizações. A sua missão identifica-o como parceiro de referência na própria estruturação do sistema de formação e no alinhamento consistente de metodologias que tornem o eixo educação/formação/emprego mais eficaz, devendo para tal acolher as diferentes contextualizações em que se tem de desenvolver.
Os domínios estratégicos de intervenção do INOFOR centram-se por isso nos grandes desafios que se colocam, hoje e a prazo, ao desenvolvimento de competências individuais e colectivas, em termos sociais e económicos.