Forum Euroformação, Lisboa, 19 a 21 Abril 1995. - Lisboa : [s. n.], 1995. - [11] p.
Sumário ou resumo:
A Europa apesar de estar numa fase de transição defronta-se ainda com problemas decorrentes da organização do trabalho tipo taylorista. Daí que a política de formação-emprego se ache exposta a condicionantes bastante limitativas, principalmente em Portugal. Assim, importa que a formação se centre no emprego e no trabalho como ponto de chegada da formação inicial qualificante e como base para o desenvolvimento do trabalhador, do emprego-trabalho, da empresa e do meio envolvente.
O presente trabalho parte do pressuposto de que a empresa é uma das instituições centrais da sociedade, evidenciando autonomia suficiente para produzir efeitos no sistema social global e constituindo um campo potencial de mudança como espaço de sociabilização num quadro estratégico socioeconómico. Assim, a hipótese central é a de que a formação constitui um núcleo estratégico face ao paradigma técnico-económico emergente que exige a produção de múltiplas competências técnicas e organizacionais.