Sumário ou resumo: |
A década de 80 foi particularmente profícua na produção de discursos educativos que, em nome do pragmatismo, ocultam as opções societais associadas às políticas educativas que eles vinculam e legitimam. O apelo à flexibilização do emprego, à valorização das valências instrumentais da Ciência e à aceitação crítica das dimensões gestionárias das linguagens pedagógicas constituem alguns dos seus pilares fundamentais. A análise crítrica dos pressupostos destes discursos é imprescindível à estruturação de um discurso da utopia realizável que contribua para a visibilidade social de práticas alternativas ao pragmatismo dominante. Este trabalho, propondo uma reconceptualização das relações entre Educação, Trabalho e Ciência, procura contribuir para esta análise crítica e identificar as alternativas que se apresentam ao campo educativo no limiar do século XXI. |